Cássio Politi: O Think Tech está no ar, o meu nome é Cássio Politi e junto com Algar Tech nós vamos embarcar nessa jornada de repensar possibilidades e no episódio de hoje a gente faz uma imersão em tecnologia na hora de fabricar certo tipo de balas deliciosas. Comigo, mais uma vez, está a Sarah, a nossa especialista virtual em negócios aqui da Algar Tech.
Tudo bem, Sarah?
Sarah: Oi, Cássio, tudo bem? Comigo bem e com você?
Cássio Politi: Tudo bem também e, Sarah, no passado os doces, talvez, fossem produzidos mais artesanalmente, mas doces hoje, constituem uma indústria enorme aqui no Brasil.
Sarah: É verdade, essa é uma indústria que fatura 12 bilhões de reais por ano. Entram nessa conta produtos de bomboniere, confeitaria e fabricas de doces.
Cássio Politi: É um número que não me surpreende, porque o Brasil tem certa tradição em doces, Sarah, desde o período colonial.
Sarah: Sim, as primeiras sobremesas brasileiras foram as frutas tropicais como manga, carambola e banana. As pessoas costumavam acrescentar mel para adoçar as frutas. No século XVIII veio a produção em larga escala de cana de açúcar, daí os portugueses trouxeram receitas que levavam ovos e açúcar, como quindim, manjar, pudim, papo de anjo e outras sobremesas.
Cássio Politi: Delícia, Sarah. Para o bate-papo de novo eu tenho a enorme satisfação de receber o Rodrigo Raze que é gerente executivo de TI da Fini. A Fini você conhece, é a líder no segmento de candy no Brasil e quando você vai ao supermercado, padaria, em outros estabelecimentos, você vê aquela prateira com aquelas balas. A minha preferida é a de dentaduras, eu gosto de muitas outras ali e você acaba se perdendo naquelas prateleiras, porque a Fini faz esse tipo de produto. Eu confesso, Rodrigo, que eu não tenho maturidade para entrar naquelas lojinhas da Fini, onde tem a Fini por perto, porque eu acabo comendo muito, porque vocês fazem um produto muito bom. Obrigado por aceitar o convite para bater esse papo aqui hoje, Rodrigo.
Rodrigo Raze: Bom dia, boa tarde ou boa noite, dependendo do horário que vocês vão ouvir esse podcast. Cássio, prazer enorme em estar falando com você. Você pode ter certeza que o prazer é todo meu e assim como você, eu também não tenho maturidade nenhuma para poder lidar com os
produtos. Eu como produto da Fini a todo momento aqui dentro da companhia.
Cássio Politi: Pois é, não te culpo por isso, mas eu te invejo por isso, Rodrigo. Fini é uma marca que está muito consolidada no Brasil, domina esse mercado. É uma marca originalmente espanhola, tem em diversos países, e o que a gente fica imaginando aqui, do lado de cá, quando a gente fala como meio e não como fim. Como é que a tecnologia entra nesse processo? Doces ou candies, como eu acho que é um nome mais adequado, mais usado no mercado. São coisas que o ser humano faz desde sempre. Então, talvez a sua avó fizesse alguns bolos, a minha certamente fazia, mas quando você vai para uma escala industrial e você vai, profissionalmente, competir no mercado, a gente está falando de uma outra estrutura. Eu queria começar te perguntando como é que a tecnologia está presente no dia a dia de uma indústria como a de vocês.
Rodrigo Raze: Bom, Cássio, basta você olhar um pouco para atrás para entender (inint) [00:03:39] e como é importante a presença da tecnologia dentro das empresas. Nos últimos anos a tecnologia vem evoluindo demais e aqui na Fini não é diferente. Nós costumamos dizer que tecnologia está dentro do nosso DNA. Então, a tecnologia está presente desde o nosso processo de entrada, seja um recrutamento e seleção, seja um processo, por exemplo, de desenvolvimento de um produto até mesmo a entrega do produto e a satisfação do nosso cliente lá na ponta. Tudo isso importa para nós e tecnologia está envolto em tudo isso e nós, como responsáveis por tecnologia, costumamos dizer que fazemos parte por cada um desses processos de transformação e produção dos nossos produtos. A final de contas, produzir os nossos doces e encantar os nossos clientes é o nosso legado.
Cássio Politi: Legal, Rodrigo. Quando você pensa em um ambiente de escritório, você está falando, está no RH. As empresas maiores usam isso, a tecnologia como um facilitador e quando a gente fala do produto, porque eu fico imaginando como é difícil você fazer um produto que você tenha… aqui em São Paulo, onde eu estou, ou se você tenha, no sul do país ou em uma região mais quente, você tem o mesmo produto sendo distribuído com a mesma qualidade. Isso, no passado, deveria ser um grande desafio, porque você não tinha toda tecnologia ao seu alcance. Então, para simplificar a pergunta. Quando a gente pensa na produção, aquele produto que a gente vê lá na ponta. Quais são os pontos mais importantes de tecnologia que se faz presente?
Rodrigo Raze: Cássio, nós temos uma área de pesquisa e desenvolvimento aqui dentro da companhia que é uma área altamente tecnologia, no qual o Murilo é o gestor responsável e dentro da responsabilidade dele, vem justamente esse ponto que você disse. O Brasil é um país um muito grande, é um país tropicalizado, mas que ele tem as suas questões de clima muito diferente. Então, como garantir a mesma qualidade do produto nessas diversas pontas? Então, hoje nós contamos com equipamentos, com muitos testes que são feitos dentro desses laboratórios para poder garantir essa consistência essa eficiência desse produto, mas para ele chegar para os nossos clientes lá ponta com a mesma eficiência e com a mesma qualidade que tem aqui em São Paulo e que tenha lá no Amazonas, por exemplo, ou em uma área muito mais quente e hoje, como que TI está presente dentro dessas áreas? Então, nós contamos, por exemplo, com softwares que faz inspeção de componentes para poder garantir a dosimetria, por exemplo, desses produtos que são softwares que garantem automação das maquinhas, os dispensers, os despejos dentro das máquinas para que elas possam garantir a quantidade dos componentes corretos. Então, a tecnologia está presente desde a parte industrial até a parte da distribuição dos produtos.
Cássio Politi: Eu imagino que é um casamento entre a tecnologia e o maquinário que está ali, vamos dizer, operando, não sou íntimo do termo, mas operando dentro da fábrica mesmo. O que dá para testar? Você falou que tem testes. Por exemplo, alguns produtos de vocês, que a gente percebe, ele tem um aspecto de maciez muito importante. Você percebe já ao pegar o saquinho. Tem o cheiro que é muito característico. Imagino que isso faça parte da experiencia, você abre os saquinhos, sente o cheiro, a criança deve enlouquecer, nós adultos adoramos isso e o próprio sabor. A tecnologia consegue testar o quê? Qual a parte que ela alcança disso que eu estou falando e outros componentes, cheiro, maciez, o sabor mesmo. Qual parcela já é capaz de alcançar nisso? Para os testes.
Rodrigo Raze: Hoje nós dispomos de máquinas dentro do nosso P&D que simulam, exatamente, por exemplo, essa textura que você comentou. Ele simula a mordida do ser humano, por exemplo, para poder garantir uma maciez. Falar assim, “Esse produto está apto, por exemplo, para se entregue para o mercado”. Imagine você que quando você vai lançar um produto ou desenvolver um produto, você precisa garantir que ele chegue com uma eficiência e tem que ser bem aceito pelo consumidor. Senão, esse produto pode ter uma experimentação único e não um índice de recompra. Então, a área de qualidade dispõe de equipamentos que simulam esse ponto que você disse, da mordida, da textura, do componente. Além de outros equipamentos de análises de textura, de cor. São todos equipamentos robotizados no qual eles fazem esse tipo de análise, mas eu queria também comentar um pouco, Cássio, sobre a tecnologia em TI, de que forma ela acaba ajudando também esses processos para que ele acontece, porque isso é um dos processos de tecnologia que está voltado, por exemplo, para a área de P&D, como você mesmo mencionou, hoje nós temos em uma indústria como a Fini, em uma indústria de grande porte, muitas áreas de tecnologia. Então, nós temos, por exemplo, de excelência operacional dentro da indústria, aonde ela também, junto com a sua equipe, no momento está olhando e monitorando os equipamentos e os seus indicares, para saber se o padrão exigido pela qualidade está sendo atendido. Então, isso é mais uma parte de tecnologia dentro de um processo produtivo, mas como nós de TI podemos contribuir e apoiamos tudo isso dentro da companhia? Estando próximo a essas áreas, entendendo junto a eles como funciona os seus processos e apoiando através de tomada de decisões aquisições de softwares, por exemplo, de tecnologias, de inovação e de transformação digital. Eu costumo dizer que o nosso diferencial dentro da Fini não é estar apenas presente dentro das áreas, mas ser presente e qual é a diferença, Cássio, entre estar presente e ser presente? Você estar presente dentro da área nem sempre te cria uma conexão com aquela área para que você possa entender qual é a dor ou necessidade daquele cliente. Afinal de contas, nós não temos só os nossos clientes externos, nós temos os nossos clientes internos e é o nosso papel como tecnologia apoiá-los para que eles possam garantir que tudo corra bem para que o nosso produto possa chegar com eficiência para os nossos clientes lá fora. Então, nós de TI trabalhando esse conceito de ter os nossos profissionais presentes dentro da área, provendo esses colaboradores e buscando através do mercado soluções que possam apoiar. Seja ele, por exemplo, um software que a gente fala que vai melhor os indicadores. Seja ele, por exemplo, um equipamento onde possa trazer mais velocidade ou mais dinamismo. Seja através de indicadores ou de keep eyes que mostrem a eficiência e o processo produtivo. Então, eu costumo dizer que TI está presente em todas as camadas. Além disso, tem a parte de logística e a parte de entrega onde TI também está presente. Hoje nós disponibilizamos softwares para os nossos representantes que estão em campos, ali em campos fazendo monitoramentos dos nossos produtos, das nossas gondolas. Como você mesmo bem disse, quando você vai ao mercado e encontra o nosso produto e ele está muito bem-disposto, por exemplo. Nós temos softwares que são utilizados que a gente chama de panorama, ele faz um panorama para poder saber se os nossos produtos estão dispostos da forma correta, de uma forma atrativa para que ela possa encantar os nossos clientes. Então, tecnologia está presente em todo o nosso processo.
Cássio Politi: E pelo que você está falando, não apenas estar presente, mas ser presente. Me dá a sensação, Rodrigo, de que você precisa, sendo uma pessoa de TI, entender do negócio. Acho que não tem mais espaço para esse descolamento, a TI está ali cuidando de máquina, algoritmo. O pessoal de vendas que se vira. Acho que o mercado hoje não dá muita margem para isso, pode até acontecer em algum lugar ou outro, mas não é o padrão. Você precisa entender, você e o teu time, vocês vão entender quais aspectos do negócio? É eficiência na distribuição? São vendas mesmo? O que o gestor de TI hoje precisa olhar de número que não é de TI para ele ser um bom gestor?
Rodrigo Raze: Cássio, bem pontuado por você e bem ressaltado. Não existe mais espaço para o profissional de TI que é aquele cara que fica atrás da mesa, simplesmente, olhando código ou consertando equipamentos. O nosso papel, realmente, é conhecer de negócios e aqui dentro da Fini todos os nossos profissionais de TI conhecem de negócios. Então, nós desenvolvemos pessoas dentro das áreas, por exemplo, de logística. Eu vou te dar um exemplo, nós temos o nosso BP, nós trabalhamos com o conceito de business partner e essa pessoa lá da logística, por exemplo, que acaba participando de um processo e tendo uma desenvoltura melhor, a gente acaba arrastando ela para a área de TI. Então, eu costumo dizer que os profissionais de TI têm sim que conhecer o negócio. Então, hoje a nossa equipe compõe… ela é composta por vários profissionais, então nós temos profissionais do processo industrial, que estão ali presentes da área de engenharia. Nós temos profissionais que estão próximos e dentro da área de logística, dentro da área de backoffice. Eu costumo dizer que os profissionais de TI não são profissionais meus, não são profissionais da nossa área, são recursos que estão dentro das áreas que são emprestados para nós de TI e através desse ponto da diferença de ser presente e conhecendo do negócio, onde ele pode trazer inovação. Imagine você se fosse ao contrário, se fosse um profissional de TI que não conhecesse negócio. Qual seria a nossa ação? Ela seria remediativa, ela seria uma ação corretiva de determinado problema e não é isso que nós queremos e não há mais espaço para isso. Então, esse profissional de TI que está dentro da área, o principal papel dele é estar observando dentro do seu ambiente quais são as oportunidades que ele tem para poder melhorar a eficiência dos nossos processos. Seja ele industrial, seja ele logístico e, principalmente, que ele possa trazer ganho para a nossa organização. Hoje, nesse mundo competitivo, cada vez mais competitivo, as empresas dispõem de tecnologia. Então, as empresas que investem mais em tecnologia costumam estar à frente dos seus concorrentes sendo um diferencial.
Cássio Politi: Rodrigo, eu fico imaginando aqui que TI, em uma empresa como a Fini, ela deve ter um trabalho intenso com dados. O mundo hoje todo gira em torno de dados. No caso de uma empresa como vocês, a maior riqueza, a maior abundância desses dados, para o bem e para o mal, as vezes os dados em excesso também atrapalha, também nos dão trabalho para interpretar os dados e tirar os melhores insights, não que seja ruim ter muitos dados, mas as vezes, o desafio é trabalhar uma montanha de dados. Esses dados de uma empresa como a de vocês, eles são mais abundantes onde? No próprio produto? Vamos dizer, no chão de fábrica ou vem do mercado? A gente está falando de uma abundância de dados de mercado que vocês têm que trabalhar, processar e devolver para os gestores tomarem decisões de negócio?
Rodrigo Raze: Cássio, em todas as áreas demandam de informação e a estratégia tem que estar na ponta, como eu mencionei para você. Então, hoje nós temos o nosso BI, uma área da data science que o papel dela, junto com a organização, realmente, é munir os nossos hats de informações para que eles possam tomar decisões em tempo hábil, mas hoje a área que mais demanda ou consome dados é a área de mercado. Então, imagine você… hoje nós temos mais de 20 sistemas, por exemplo, ligados e a maioria deles são voltados ao mercado. Análise estratégica de mercado, posicionamento, uma série de coisas. Então, o nosso papel em TI é também centralizar isso tudo de DW, de um data lake, para tratar esses dados, envolver essas informações para a área comercial, porque a área de mercado para que ela possa se posicionar e tomar uma estratégia clara e objetiva de como posicionar ou realocar o seu produto dentro dos seus canais.
Cássio Politi: Eu estava pensando aqui, até comentei para você, Rodrigo, eu estava outro dia nos Estados Unidos, não faz muito tempo, e, caramba, eu vi uma infinidade de produtos ali e tinha tudo que era tipo, da própria Fini, inclusive, tem lojas especializadas nesse tipo de doce, acho que no Brasil, se tem, elas são insipientes, mas lá tem… como é? Sugar… esqueci o nome da loja, já vou lembrar e trago o nome da loja, é tipo de departamento desse tipo de doce e a gente vê uma infinidade muito grande. Tem a balinha de limão no formato de limão, tem a minhoquinha gigante, minhoquinha pequena e o Brasil não tem a mesma infinidade, tem bastante aqui, você vai no supermercado e você vê. O Brasil tem um número menor de SKUs em relação a outros países?
Rodrigo Raze: Nós temos em relação a Espanha, por exemplo, a nossa quantidade de SKUs é menor, mas nós temos uma boa parte desses produtos que são produzidos na Espanha na nossa rede de franquias, que você só encontra lá com exclusividade, e referente a esse ponto que você trouxe de a balinha ter um formato da fruta, essa é a pegada e o modo lúdico da Fini de trabalhar. Então, quando ela quer contextualizar um sabor, por exemplo, de tangerina, ela traz a bala no formato de tangerina. Então, ela tem esse modelo lúdico de se aproximar do seu público. A final de contas, o nosso público não é só infantil. Nós brincamos que o nosso público é de 0 a 100 anos. Então, nós temos que cobrir toda essa parte de clientes. Então, você procurar trazer isso através de uma lucidez, de um produto lúdico.
Cássio Politi: Eu ia te perguntar justamente isso, antes da gente fechar. Quem é o público? Porque a gente brincou no começo aqui que come Fini, que não tem maturidade para ir a Fini. Você falou que você também, mas é um produto desenhado para criança. Então, você vê desde a embalagem até o formato que você põe a dentadura ou quando você coloca um bichinho ou alguma coisa que lembra muito mais um brinquedo do que aquelas balas que a gente, como adulto, costuma comer, aquela bala redonda ou quadrada ou até triangular. A mais sofisticada que a gente tem é a bala triangular, mas nada além disso. A Fini, não, você claramente está ali com um designer infantil, mas a pergunta é. O público é, necessariamente, infantil? O maior público que vocês têm é o infantil?
Rodrigo Raze: Por incrível que pareça, não, Cássio. O nosso público hoje é um público bem diversificado mesmo. Imagina uma empresa… isso é muito legal na Fini, é um diferencial. Você imagina que a Fini veio há 21 anos e não era mais com esse cunho, com esse intuito, mas esse público veio crescendo e hoje nós não temos haters da marca. Então, o trabalho do nosso time de marketing foi justamente esse, acabar fazendo com que o nosso produto acompanhasse o crescimento e desenvolvimento dessas pessoas. Então, hoje, por incrível que pareça, o nosso produto não é só focado para as crianças. É obvio que tem os produtos com toque lúdico mais infantil, mas se você observar a nossa extensão, a nossa categoria de produtos, ela atende todo o público, público jovem, o público adulto, o público mais velho. Realmente, eu costumo dizer que não há uma particularidade, uma especificidade para um público específico. Eu acho que essa é a nossa grande diferença.
Cássio Politi: É muito legal isso, imagino, porque o consumidor de hoje, vamos supor que seja criança, já que atende todos os públicos. Ele é um consumidor de muitos anos, imagino, ele vai por muito tempo continuar gostando. Obvio, talvez, em algum momento da vida, ele consuma mais ou consuma menos, por N fatores, mas diferente daquela… do próprio brinquedo que você deixa de consumir em certo momento da vida. Então, imagino que seja uma grande vantagem competitiva para a categoria, Rodrigo.
Rodrigo Raze: Por ser um produto de impulso, de indulgencia, Cássio, como você disse. Ele é diferente do brinquedo, que você durante determinada idade você brinca de carrinho, depois você muda e com o tempo você vai deixar. Então, o nosso produto por ser de indulgencia, você está na fila do supermercado e te deu vontade de comer um doce, o que você faz? Lembra da Fini, “Vou pegar um produto da Fini aqui e vou comer”. Você passando para abastecer o carro e você vê um produto da Fini, você quer um doce, lembra da Fini e acaba comprando. Então, por ser um produto de impulso, é natural que ele te acompanhe por toda a tudo jornada, diferente mesmo da questão do brinquedo como você trouxe no modelo comparativo.
Cássio Politi: É isso aí. Rodrigo, eu quero te agradecer muito por esse papo, eu acho que vocês fazem um trabalho muito interessante. Você conectar tecnologia com a produção e insights e disputas de mercado, é muito interessante, é muito bacana entender, porque é aquilo, ou você inova ou você morre. Eu acho que é uma frase do Michael Potter ou do Philip Cotler, “Inove ou morra”, e a tecnologia é o grande agente disso. Eu quero te agradecer muito por bater esse papo hoje com a gente trazendo um pouco da realidade da Fini que é essa marca tão presente na vida de tanta gente. Obrigado, Rodrigo.
Rodrigo Raze: Cássio, eu que agradeço pelo convite, me coloco a disposição, agradeço de verdade, é um prazer enorme estar falando com você. Gratidão eterna, gratidão pelo momento, pelo tempo que passamos juntos batendo esse papo, muito obrigado, obrigado pela oportunidade de estar com vocês.
Cássio Politi: Eu que agradeço, Rodrigo. Muito bom, vamos chegando ao final do Think Tech de hoje e, como disse para o Rodrigo Raze, quando eu era criança não tinha Fini no Brasil e ele explicou que a marca chegou aqui faz pouco mais de 20 anos.
Sarah: A Fini é uma empresa espanhola como você e o Rodrigo mencionaram, ela foi fundada em 1971, tem, portanto, mais de 50 anos de vida.
Cássio Politi: E eu vou continuar sem maturidade para passar em frente a uma gondola desse tipo de bala. É isso aí, a Think Tech de hoje fica por aqui e até a próxima.