Gente, Estratégia e Marca: uma tríade de grande sinergia

Gente, Estratégia e Marca: uma tríade de grande sinergia

*Por Luciana Gonçalves, diretora de Gente, Estratégia e Marca da Algar Tech

 

Qualquer pessoa com alguma experiência em gestão consegue imaginar que não é simples a tarefa de garantir a execução da estratégia em uma empresa com mais de 12 mil colaboradores espalhados em 4 mil cidades no Brasil, Colômbia, México e Argentina. Felizmente, essa não é uma missão de uma área isolada, e sim o fruto da união de diversos esforços de maneira integrada e coesa. Nesse caminho, portanto, sinergia é fundamental e foi justamente pensando nisso que a Algar Tech escolheu juntar em uma única diretoria as frentes de Gente, Estratégia e Marca, em novembro de 2020. Essa decisão foi fundamentada na crença de que os resultados dependem da execução estratégica de pessoas de alta performance, inseridas em uma cultura favorável ao crescimento contínuo.

 

Já dizia Peter Drucker, famoso autor da administração moderna, que “a cultura come a estratégia no café da manhã”. Nessa afirmação, ele apontava exatamente o risco de uma estratégia ir por água abaixo se não for suportada por uma cultura adequada, com engajamento dos colaboradores, foco e clareza em torno dos mesmos objetivos. O núcleo de Estratégia e Cultura é, portanto, um dos quatro que compõem a Diretoria de Gente, Estratégia e Marca, junto com Pessoas e Pagamentos; Saúde e Bem-estar; e Marca e Experiência do colaborador. Com essas temáticas alinhadas, trocando informações diariamente e compartilhando metas, potencializamos a diversidade de perspectivas e as interações entre pares, integrando talentos e competências que fomentem o crescimento do negócio.  

 

A visão compartilhada para crescimento é um dos motivos para a atração e retenção de talentos e, por isso, alinhamentos frequentes são essenciais. Temos o desafio de traduzir a estratégia de forma simples e fazer com que ela permeie toda a organização. Fazemos isso por meio de iniciativas como o “Fale com a Presidência”, diálogos segmentados e frequentes nos quais compartilhamos os direcionamentos estratégicos, a fim de que cada talento compreenda qual é a sua contribuição no dia a dia. Sem isso, perde-se a sensação de pertencimento, o senso colaborativo e a satisfação de poder fazer sua parte pelo coletivo, por algo maior e que é de responsabilidade de todos.

 

Mas, uma vez cientes de seu papel, como extrair o potencial das pessoas para suportar a estratégia? Sendo uma empresa de serviços, que coloca o cliente no centro, temos aprendido que nossa força está nos princípios de “Gente que gosta de Gente” e “Gente que faz junto e que serve de um jeito único”. Além disso, olhamos para cada colaborador com o mindset que utilizamos com clientes, procurando entender o que ele pensa, o que sente, como decide e age, quais são suas aspirações e dores. 

 

Foi com esse ponto de vista que, no início de 2021, decidimos ir além do NPS (Net Promoter Score), métrica que avalia a satisfação do cliente, e passamos a mensurar também o eNPS (Employee Net Promoter Score), indicador que mede a satisfação dos colaboradores em todos os seus pontos de contato. Entendemos que, quanto mais monitoramos a jornada para aprimorar a experiência desde a admissão até o desligamento, mais efetivos somos em atrair e manter as competências que precisamos para crescer. 

 

Em meio à guerra por talentos, acelerada por uma pandemia que acabou por quebrar definitivamente as barreiras geográficas, é um imperativo tornar a empresa cada vez mais atrativa, tanto para quem está dentro quanto fora. E um aspecto relevante nesse sentido, e nem sempre considerado pelas empresas, é a comunhão de propósitos. Aí, mais uma vez, entra a importância de que as pessoas tenham clareza sobre onde queremos chegar, pois só assim elas poderão conectar suas aspirações pessoais com a aspiração organizacional. 

 

Uma boa estratégia de atração e retenção também envolve, por exemplo, oferecer flexibilidade para que as pessoas trabalhem de qualquer localidade (Anywhere Office), tornando-se uma empresa Remote First. Passa, ainda, por priorizar a gestão da saúde física e mental, promovendo o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho – com ações como sextas-feiras sem reunião ou programas estruturantes como o “Bem-Estar na Tech”, que oferece atendimento terapêutico e telemedicina gratuitos, conteúdos sobre nutrição e aulas de Pilates e Yoga. 

 

É necessário fomentar a diversidade e a inclusão, por meio de programas como o “Algar Sem Barreiras”, assim como investir continuamente na formação de jovens talentos e em capacitações aderentes às competências demandadas pelos clientes e compatíveis com a estratégia de crescimento da companhia. Precisamos, por fim, mostrar aos colaboradores o quanto eles poderão aprender e crescer se a empresa alcançar seus objetivos. Afinal, quanto mais a organização cresce, mais interessante fica, já que as oportunidades de carreira surgem com essa espiral positiva.           

 

Ainda temos muito para avançar e não estamos ilesos à perda de talentos. Contudo, reconhecemos o impacto de tudo isso para a execução de nossa estratégia e abraçamos os desafios de evoluir nossa cultura e nossas práticas de gestão, estruturando-nos de forma sinérgica e integrada para acelerar o crescimento organizacional e de nossos talentos. 

 

Matéria extraída na íntegra do portal Gestão e RH.

Junte-se a nossa comunidade e saiba como promover a Transformação Digital em sua empresa.

Inscreva-se na nossa newsletter e tenha acesso a conteúdos exclusivos que vão revolucionar a sua empresa!

Seta