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Automação do processo de trabalho: peça-chave para o sucesso dos negócios de TI

talita
Artigo por
talita
Publicado em
20/06/23
Na imagem temos um homem e uma mulher conversando em frente a um datacenter. O homem carrega nas mãos um notebook. Ele usa calça preta e camisa verde escuro e a mulher usa calça e blusa brancos.

Por William Roberto de Moraes Lopes*

Após um impulso inicial gerado pela pandemia da covid-19, seguimos em um cenário inédito de crescimento de demanda por recursos de tecnologia e aumento da diversidade tecnológica. Como consequência natural – e esperada –, as ameaças cibernéticas se proliferaram, escancarando a necessidade de uma regulamentação mais rígida no que se refere à proteção de dados.

Não por acaso, o mercado de automação tem experimentado um crescimento acelerado, com a expectativa de atingir valor de US$ 31 bilhões até 2030, segundo uma projeção da Grand View Research, multinacional de análise de dados corporativos.

A duras custas, as empresas têm percebido uma série de benefícios na automação do processo de trabalho relacionado à infraestrutura de tecnologia. Um dos mais importantes é a capacidade de gerenciar os sistemas em escala, o que significa que eles podem administrar mais recursos sem a necessidade de aumentar consideravelmente a equipe interna.

A segurança e a conformidade regulatória também melhoram com a estratégia. Com um sistema automatizado, gestores ganham um aliado na identificação e na correção dos problemas de segurança e podem, ainda, estabelecer padronizações mais rigorosas e consistentes na infra de tecnologia, com rotinas de controle para gerenciar alterações na infraestrutura. Com todas as mudanças documentadas, rastreadas e monitoradas, o patamar é elevado a níveis nunca vistos.

Ou seja, a automação do processo de trabalho também significa diminuir a margem dos erros humanos, diminuir o tempo e esforços necessários para o gerenciamento completo de uma infraestrutura de tecnologia. No fim do dia, o resultado é uma economia bruta de recursos, que podem ser alocados para outras atividades estratégicas dentro das organizações.

Não à toa, uma pesquisa recente do Gartner indica que cerca de 85% dos líderes de infraestrutura e operações que trabalham em empresas não totalmente automatizadas esperam alcançar essa transformação em até três anos. Segundo o mesmo estudo, 70% das organizações implementarão automação estruturada para oferecer flexibilidade e eficiência até 2025, um aumento de 20% na comparação com 2021.

As empresas latino-americanas entenderam o recado: um estudo do IDC Latin America publicado no final de 2022 projeta que o investimento em tecnologias como automação, robótica, machine learning e inteligência artificial aumentará até 32 vezes mais do que a economia da região neste ano. Isso tudo mesmo diante de um cenário desafiador do ponto de vista macroeconômico, com tendência de alta na inflação, aperto nos juros e o receio de uma recessão global.

A IDC aponta, porém, que 70% das empresas não estão aproveitando o valor agregado dessas tecnologias, principalmente devido à falta de habilidades dos seus colaboradores – nota-se aí uma importante correção de rota que deve ser feita, promovendo mais treinamentos e capacitação internamente.

Para se manter competitiva, a organização deve considerar a estratégia de automação como parte fundamental para os negócios. Para isso, não basta investir pesado. Vale a máxima de que a tecnologia não deve ser um fim em si, mas um meio para atingir um objetivo de negócio maior. Precisamos, portanto, de uma mudança de mindset nas culturas organizacionais, mais voltada para a análise de dados e do uso estratégico da tecnologia.

Uma boa recomendação é que os líderes comecem uma estratégia de automação com projetos-piloto localizados, iniciando com tarefas mais simples, e expandindo à medida que as equipes de tecnologia ganham confiança e experiência. Os pequenos – mas consistentes – passos muitas vezes são os mais importantes dentro de uma jornada de sucesso.

Clique aqui e leia o artigo originalmente publicado no site Convergência Digital.

* William Roberto de Moraes Lopes, diretor de Managed Services Provider (MSP) na Algar Tech 

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