Segundo estudos recentes, o Brasil é o 2º maior alvo de ciberataques no mundo, tendo sofrido, somente no primeiro semestre de 2021, mais de 400 mil ataques cibernéticos. Esse número vem crescendo ao longo dos anos, sendo que, apenas no primeiro quadrimestre de 2022, as PMEs – Pequenas e Médias Empresas, registraram um aumento de 140% nos ataques. Isso também aconteceu com organizações de diversos setores da economia, como instituições de ensino, serviços de saúde e financeiras.
Os ciberataques trazem diversos prejuízos para a empresa, clientes e sociedade no geral. Afinal, além de deixarem a organização vulnerável e expor dados sensíveis, ainda podem gerar perdas financeiras, tanto diretas quanto indiretas. Diante dessa realidade, fica nítida a necessidade de investimentos em segurança cibernética. Afinal, você não quer ver a sua empresa ocupar lugar nessa estatística, não é mesmo?
Então, aproveite para ler esse artigo, entender mais sobre o conceito e os tipos de ciberataques e saiba como proteger o seu negócio!
Entenda o conceito de ciberataques
É essencial que você tenha clareza sobre o que significa ciberataques e como eles funcionam. De forma geral, as ações voltadas a prejudicar ou invadir um sistema de informação podem ser consideradas um ciberataque. Esse problema inclui uma série de atividades que têm o objetivo de prejudicar o hardware e/ou software ou roubar informações contidas em um sistema.
Dessa forma, um ataque que gera apenas o mal funcionamento de um programa ou do computador como um todo é um ciberataque. Por outro lado, um vírus que apaga ou rouba informações contidas no sistema também entra na mesma categoria.
Vale destacar que os ciberataques mudaram e evoluíram ao longo dos anos. Inicialmente, eles estavam muito ligados à disseminação de vírus que interrompiam o funcionamento do dispositivo. Alguns, um pouco mais complexos, eram usados para que um hacker conseguisse usar a máquina remotamente, por exemplo.
Apesar de esse tipo de ataque ainda ser comum, na atualidade surgem vírus novos e mais lesivos. E muitos deles se utilizam da engenharia social para conseguirem invadir os dispositivos. Isso significa que ao invés de usar vulnerabilidades no código do programa para invadi-lo, eles convencem o próprio usuário a autorizar a sua entrada. Isso é feito, muitas vezes, por meio de links e programas falsos, tornando o ataque mais eficiente e de difícil detecção.
Quais são os principais tipos de Ciberataques
Como você pode perceber, existem diversos tipos de ciberataques, com finalidades e formas de operação distintas. Um dos principais passos para começar a se proteger é entender quais são eles e como os hackers atuam em cada um dos casos.
Confira agora quais são os principais:
Malwares
Os malwares são um dos tipos de ciberataques mais comuns. Afinal, eles são os típicos “vírus”, relatados desde os primeiros contatos com a rede de internet.
O malware geralmente chega ao sistema quando um usuário faz o download de um programa falso ou quando clica em um link desconhecido. Assim, ele é capaz de prejudicar o funcionamento de funções específicas, além de ocasionar outros tipos de problemas.
Rawsowares
Outro tipo de vírus extremamente comum é o rawsoware. Seu objetivo principal é “sequestrar” o dispositivo da vítima. Ou seja, ele invade e bloqueia o computador ou até mesmo informações essenciais, com o hacker cobrando uma taxa para liberar novamente o acesso.
DDoS
O DDoS, também conhecido como ataque de negação de serviço, não necessariamente, invade o sistema. O seu objetivo é, na verdade, gerar uma sobrecarga em uma rede ou site, por exemplo, devido aos múltiplos acessos.
Para que isso ocorra, o hacker conta com recursos desenvolvidos especificamente para sobrecarregar determinada página ou rede, impedindo o seu correto funcionamento.
Phishing
Outro tipo de ataque extremamente comum é o phishing. O seu principal objetivo é roubar dados sensíveis e, para isso, ele se aproveita do desconhecimento dos próprios usuários do sistema.
Isso porque a principal forma de ação do phishing é por meio de mensagens falsas nas quais o usuário é induzido a fornecer dados pessoais ou da empresa. Assim, a partir delas, a pessoa insere as suas informações no site falso, permitindo que os criminosos virtuais possam utilizá-las.
Injeção de SQL
Nesse ciberataque, em vez de criar um site ou um programa falso, o hacker altera o código de um programa legítimo. A partir dessa invasão ele é capaz de alterar funcionalidades, roubar informações ou prejudicar o funcionamento do programa ou sistema comprometido.
Relembre alguns dos ciberataques mais conhecidos
Ao longo dos anos, alguns ciberataques ficaram conhecidos, seja por sua magnitude, gravidade ou custo gerado. Conheça agora alguns desses casos:
Wannacry
Em 2017, esse ciberataque ficou famoso por ter envolvido mais de 200 mil computadores em todo o mundo, afetando mais de 150 países. Os ataques mais notórios ocorreram na Europa Ocidental. No entanto, o Brasil também sofreu com muitos casos – o país foi o quinto mais afetado.
Stuxnet
Esse ataque ficou famosos por ser um vírus que invadiu um grande sistema industrial de forma sorrateira, demorando para ser descoberto. O Stuxnet consistia em um vírus desenvolvido especificamente para o sistema operacional usado por usinas de enriquecimento de urânio do Irã. Diversas usinas foram afetadas pela infestação do Stuxnet em 2010, apesar de não ter gerado nenhum acidente de grandes proporções — felizmente.
NotPetya/ExPetr
Esse foi, provavelmente, o ciberataque mais caro já efetuado até os dias de hoje, consistindo em um rawsomware que criptografava informações. Afetou muitos computadores ao redor do mundo em 2016 e o seu principal foco eram as empresas. A sua propagação inicial ocorreu por meio de um programa falso do setor financeiro – o MeDoc -. O valor estimado de prejuízo do NotPetya/ExPetr foi de aproximadamente U$10 bilhões.
Como proteger a sua empresa?
Agora que você já sabe o tanto que os cibertaques podem ser prejudiciais para o seu negócio e os seus clientes, é hora de entender um pouco mais sobre como se proteger. Veja agora algumas dicas:
- atualize equipamentos e programas;
- use senhas complexas e seguras;
- conscientize os colaboradores sobre procedimentos seguros;
- comprove a autenticidade dos links;
- denuncie links suspeitos;
- mantenha backups de informações;
- conte com programas e aplicações seguros;
- crie procedimentos de segurança.
Como você pode perceber, os ciberataques são extremamente prejudiciais para as empresas. Portanto, buscar meios de proteger a organização é essencial, tanto para o negócio quanto para a segurança dos seus clientes e colaboradores.
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