A migração para a nuvem tem sido estratégia comum entre as grandes empresas multinacionais, que buscam melhorar a gestão e produtividade do negócio. Pois, algumas das principais vantagens da cloud são a descentralização dos dados, estabilidade, escalabilidade, segurança e a redução nos custos, quando muitas vezes o negócio paga somente pelo que utiliza.
Diante disso, vamos apresentar algumas dessas empresas que migraram para a nuvem para otimizar a sua TI, além de contar como tem sido o impacto dessa estratégia nos negócios. Confira!
Mercado global da computação em nuvem
Segundo o Gartner, em 2024 teremos cerca de 80 bilhões de reais investidos em serviços de nuvem, sendo que os maiores investimentos serão em Legacy Application Management com mais de 25 bilhões em investimentos. O serviço oferece sinergia entre a nuvem e os serviços tradicionais em datacenter on premise.
O Gartner ainda afirma que, até 2025, estima-se que 85% de todas as empresas operem dentro da nuvem. Além disso, de acordo com o relatório Future of Cloud Computing, da Google, 77% das empresas que participaram do estudo acreditam que vão usar a nuvem até 2029. Ou seja, esses dados nos sinalizam a importância da nuvem na transformação digital pela qual as empresas estão passando.
Assim, alguns dos motivos para esse crescimento estão na otimização de custo e no aumento de competitividade global, originados pelo gerenciamento de serviços na nuvem, uma vez que ela otimiza o trabalho da equipe de TI, que passa a focar mais em serviços que agregam valor ao negócio.
Computação em nuvem no cenário brasileiro
De acordo com um estudo recente divulgado pelo Gartner, os gastos mundiais com armazenamento em nuvem devem atingir 500 bilhões de dólares em 2022. Para 2023, os gastos devem atingir cerca de US$ 600 bilhões.
Assim, aqui no Brasil, a expectativa é de que o investimento nos serviços em nuvem aumente 20% até dezembro. Ou seja, esses dados mostram que os impactos da pandemia vem sendo superados e que o cenário brasileiro da cloud tem um crescimento muito expressivo. Sendo o maior do mercado para a linha de serviços gerenciados, segundo IDC Brasil.
Atualmente, o país ocupa o 10º lugar mundial em adoção de serviços de cloud. Porém, entre os países da América Latina, o Brasil é o maior investidor. Pois, não só as grandes empresas migraram as suas estruturas para a nuvem, mas as de pequeno e médio porte também buscam esses serviços. Porque, assim, é possível melhorar a performance da empresa a partir de um sistema integrado, seguro e flexível.
Desse modo, conforme pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES), a evolução do país em 2022 é promissora. Pois, apesar do percentual ser pequeno em relação ao total mundial (em 2021 foram investidos 1,65% do total mundial de US$ 2.79 trilhões), em 2022, a média de crescimento do Brasil é de 17% contra 11% globais.
Ou seja, segundo a ABES, este ano a porcentagem ficará em torno de 14,3%, perdendo apenas para a Turquia, onde a estimativa de crescimento é de 16%.
Migração para a nuvem: 5 empresas gerenciam a infraestrutura de TI na cloud
Netflix
Em 2016, a Netflix migrou toda a sua estrutura para a nuvem, sendo que a atividade vinha sendo realizada há 7 anos, encerrando seus datacenters próprios para uma infraestrutura totalmente globalizada. Ou seja, a sua estrutura foi descentralizada do físico e agora está alocada na AWS, que cobre muitas regiões em todo o mundo. Ampliando assim, o alcance de usuários.
Uber
A empresa de serviço de motorista particular, que está há mais treze anos no mercado, também utiliza o gerenciamento de serviços na nuvem. Pois, essa medida ajuda a manter o aplicativo com alta performance, funcionando em todo o globo e associado com diversas aplicações externas. Como, o mapa do Google, uma solução para envio de email, chat no aplicativo com o motorista, entre outras funcionalidades. Todas são promovidas por APIs externas, integradas pelo sistema de nuvem.
Amazon
Não precisaríamos citar a Amazon, mas ela é a criadora do Amazon Web Services (AWS), um serviço de gerenciamento na nuvem utilizado por grandes empresas, como as duas mencionadas anteriormente, e usufrui de seu próprio sistema para gerenciar serviços na nuvem e executar as vendas em seu e-commerce.
Airbnb
A Airbnb é um serviço de locação de hospedagem comunitário que adotou o gerenciamento de serviços na nuvem em 2016, um ano depois de sua fundação. Ou seja, é uma das empresas que já “nasceu na nuvem”, conhecidas como “born on the cloud”. Segundo o cofundador da empresa, Nathan Blecharczyk, a necessidade imediata de migrar para a nuvem se deu pela facilidade de gerenciamento e confiabilidade na nuvem pública que só cresceu nos últimos tempos.
Spotify
Foi em 2016 também que o Spotify, plataforma de streaming de música e áudio, fundada em 2008, iniciou a migração de seus dados e do seu gerenciamento para a nuvem, adotando a plataforma de nuvem da Google. A justificativa dos diretores da empresa também foi de buscar melhoria na performance e redução de custos.
Essas são algumas das principais empresas de renome global que são exemplos de transformação digital e inovação de produtos e serviços por meio da cloud, em diferentes segmentos. Perceba que tais empresas necessitam que seus serviços permaneçam em funcionamento 24/7. E, que atendam às demandas do seu usuário quando for solicitado, sem apresentar demora ou falha na entrega.
Assim, podemos concluir que elas optaram pelo gerenciamento de serviços em nuvem em função da agilidade e independência de centrais físicas e locais que demandam custo maior de manutenção e são vulneráveis ao erro humano, além da questão financeira.
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