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Venture capital: inove a sua empresa com capital de risco

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Artigo por
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Publicado em
14/05/19

Capital de risco (ou venture capital) é uma das alternativas para as empresas que desejam crescer e precisam de recursos financeiros para isso. Se você quer que o seu negócio seja mais inovador e tecnológico, o capital de risco também é uma boa maneira de obter os recursos necessários para efetuar mudanças digitais.

Neste post, vamos apresentar as informações essenciais sobre o assunto e alguns motivos para buscar esse tipo de investimento.

O que é Capital de Risco (ou Venture Capital)

Capital de risco, ou venture capital, é o investimento destinado a um negócio que está começando ou se expandindo, sendo que esse investimento tem um elemento substancial de risco.

É claro que, antes de colocar dinheiro em uma empresa, os investidores de capital de risco analisam a fundo o potencial de retorno dela e avaliam o destino desse recurso. Por isso, o primeiro passo para conquistar esse investimento é fazer sua lição de casa, preparar a apresentação do negócio e dos planos de desenvolvimento.

Além disso, diferentes tipos de capital de risco vêm acompanhados por alguns detalhes importantes; por exemplo, o investidor passa a ser sócio da empresa, ou ele presta mentoria aos gestores.

Quais são os principais tipos de Capital de Risco

Para entender os tipos de capital de risco, é preciso saber que eles se dividem em categorias, conforme o estágio em que o negócio se encontra.

A categoria Seed, ou Semente, é aquela destinada a um negócio que está nos estágios mais iniciais; talvez nem tenha saído do papel ainda. Depois, vem a série A, destinada a um negócio que já gera alguma receita, embora ele ainda não esteja consolidado, talvez nem tenha lucro ainda. Então, a série B, destinada a um negócio que está de pé e rodando, e precisa escalar. Finalmente, a série C, para negócios bem consolidados que vão dar os maiores saltos, como abrir o capital na bolsa de valores ou entrar no mercado internacional.

Dentro dessas categorias, existem tipos de capital de risco que se encaixam melhor para cada uma delas. O investidor anjo, por exemplo, é mais voltado aos negócios na categoria Seed ou série A. Por outro lado, um fundo de private equity geralmente investe em negócios da série C.

Como o Capital de Risco facilita a inovação digital

Antes de mais nada, você precisa ter em mente que a transformação digital, a inovação, a mudança para acompanhar (e, sempre que possível, liderar) a nova era da economia, nada disso é opcional. As empresas que não estiverem atentas à importância de evoluir digitalmente vão ficar para trás, perder espaço no mercado e, mais cedo ou mais tarde, fechar as portas.

Infelizmente, saber o quanto essa transformação é importante não basta, se a empresa não tiver condições para colocá-la em prática. Afinal, a inovação digital envolve desenvolvimento e adoção de tecnologias que exigem recursos financeiros, e algumas não são tão amplamente acessíveis ainda, tais como:

  • Inteligência Artificial
  • Big Data
  • Realidade Virtual e Realidade Aumentada
  • Computação em Nuvem
  • Internet das Coisas.

No mínimo, é preciso contratar uma empresa de consultoria, trazer desenvolvedores para dentro do negócio, adquirir soluções de TI, realizar capacitações internas com a equipe. Em bom português: tudo isso custa dinheiro.

Isso significa que a empresa sem recursos deve simplesmente se acomodar e esperar pelo fim? Com certeza, não! É aí que entra o capital de risco, como uma alternativa para trazer recursos de fora.

Vale a pena lembrar que essa alternativa é muito diferente de outras com que os empreendedores estão mais familiarizados, como o empréstimo bancário.

No caso do capital de risco, sua empresa não tem um compromisso de devolver o capital recebido. Por outro lado, você tem uma pressão muito maior para, com esse capital, gerar resultados concretos. Afinal, os investidores também dependem desses resultados para obter algum lucro.

Expectativas dos investidores de capital de risco

Outro ponto importante é que os investidores de venture capital precisam saber como o investimento vai ajudar seu negócio a crescer. Eles vão avaliar o plano de crescimento e transformação digital da empresa.

Ou seja, não adianta simplesmente chegar lá com ideias vagas ou genéricas, porque elas não vão passar no crivo.

Exemplo: se você chegar com a solicitação de R$1 milhão para investir em AI, o investidor vai querer saber:

  • como a solução vai acrescentar valor ao  modelo de negócio?
  • porque apostar nessa tecnologia em vez de outras?
  • como a AI vai afetar o posicionamento da sua empresa em relação aos concorrentes?
  • o quanto isso pode representar em termos de aumento da lucratividade em médio e longo prazo?
  • quais podem ser os obstáculos do projeto – e esse é só o começo da lista?

Então, se você não tiver um bom embasamento para esse pedido, vai voltar de mãos vazias. E não se esqueça: apesar do nome, o capital de risco só aceita riscos calculados.

Uma boa dica, se você se interessa pelo assunto, é assistir ao programa Shark Tank. Ele conta com uma versão americana, pela ABC, e uma versão brasileira, essa última exibida pelo canal Sony.

No programa, empreendedores apresentam suas ideias a uma banca de investidore. O objetivo é conquistar um valor de capital para começar ou expandir as operações de um projeto. A banca faz uma verdadeira sabatina de questões e, se ficar convencida, pode aceitar o investimento sugerido ou apresentar uma contraproposta. Alguns empreendedores saem com o que pediram, outros não. Mas tem até aqueles que recusam a contraproposta para não abrir mão de uma parte muito grande do controle do negócio.

Conclusão

Como explicamos até aqui, e você sabe bem, para crescer, é preciso modernizar. E isso exige investimento.

Se a sua empresa vê isso como obstáculo, porque não possui finanças, aposte no capital de risco. É hora da sua empresa se torna mais inovadora e competitiva.

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