Cássio: O Think Tech está no ar, meu nome é Cássio Politi, e junto com a Algar Tech, nós vamos embarcar nessa jornada de repensar possibilidades. No episódio de hoje, a gente faz uma imersão no conceito de open, e quem eu chamo aqui para bater esse papo, fazer essa introdução comigo é, como sempre, a Sara, a nossa especialista virtual em negócios aqui na Algar Tech. Sara, a gente vai falar de open, são vários conceitos dentro do open, por exemplo, open banking, que é cada vez mais falado. Aliás, Sara, open banking já é realidade no Brasil, não é?

Sara: É sim, Cássio. O open banking completou um ano no Brasil em fevereiro de 2022, desde que foi criado, já aconteceram 231,1 milhões de interações de sucesso para compartilhamento de dados, que é um dos pilares do open banking. O sistema ganhou tração a partir de outubro, segundo Rogério Melfi, gerente de open finance da TecBan.

Cássio: Para o bate papo de hoje, eu tenho a grande satisfação de receber o Paulo Rodrigues, que é diretor da digital factory da Sodexo, acho que não precisa apresentar a Sodexo, empresa mais do que conhecida, empresa francesa com uma presença muito forte aqui no Brasil. Paulo, muito bom ter você aqui, obrigado por aceitar o convite para esse papo de hoje.

Paulo Rodrigues: Obrigado, Cássio, um prazer imenso estar aqui com você.

Cássio: Vamos lá, então, o prazer é nosso, vamos falar de algo que você conhece, bem, Paulo, que é o conceito do open, a gente tem o open finance, open banking, estão chacoalhando o mercado, e eu acho até que as pessoas ainda não se deram conta, não chegou até o grande público o que são esses benefícios, mas me parece que isso é uma questão de tempo, você estuda muito o assunto, dá palestras sobre isso, inclusive. Então, minha pergunta é, em que direção a gente está se mexendo, o mercado está se mexendo, no sentido do conceito de open?

Paulo Rodrigues: Então, Cássio, esse é um tema muito interessante, porque, de fato, sob o ponto de vista de motivação não tecnológica, digamos assim, o tema open tem um apelo social, quando você forma e abre opções dentro do mercado, você automaticamente reduz o spread dos principais players de mercado, como isso acontece, efetivamente, quando você… com o advento da LGPD, a parte de compartilhamento de informações, etc., você aumentou a competitividade, porque o dono da informação passa a ser o consumidor, quando o consumidor é o dono da informação, ele tem o potencial de dividi-la com quem ele quiser, sob um ponto de vista de dados. O dado, quando a gente ouve que o dado é o petróleo do século XXI, ele realmente empodera o consumidor final, e essa vantagem que ele tem, ele força, efetivamente, com que o mercado tenha novos competidores, a partir do momento que ele compartilha os dados, ele tem novos competidores, e esses novos competidores, quando ele dá os dados para ele, ele permite que esses novos competidores trabalhem esses dados de forma diferente e, automaticamente, ele mova para novas opções, e isso impulsiona a criação e expansão de novos players de mercado, aceleração de inclusão, inovação de produtos e serviços, gera uma autorregulação, automaticamente, para as empresas, existe um aumento de competitividade, exige, imediatamente, uma redução de spread, um avanço tecnológico em pesquisa e desenvolvimento, porque quando você aumenta essa competição, imediatamente você já tem uma necessidade de inovação em novos produtos e serviços, e por aí vai. Isso para temas não tecnológicos, e quando você (inint) [00:04:33] empresas? O que as empresas efetivamente se beneficiam disso? Porque o benefício não é só do consumidor, as empresas, automaticamente, se beneficiam com novos negócios, um novo mercado consumidor, que antes não era atingido, então, você automaticamente gera inclusão de novos potenciais consumidores, além disso, você começa a fazer cross sell de produtos, interligação de ecossistemas, são coisas que efetivamente acontecem, parcerias, aquisições, (inint) [00:05:04], enfim, o open suporta uma série de temas que geram não só o apelo social como o apelo econômico, efetivamente, você consegue gerar, com essa maior inclusão, um maior atingimento de pessoas consumindo produtos e serviços, lógico que, efetivamente, com o nível de vantagem competitiva, para quem utiliza-se de maior tecnologia e dados. Eu acho que, de forma resumida, é isso.

Cássio: E isso está acontecendo, gostei disso que você trouxe, é um movimento baseado na tecnologia, mas é um movimento essencialmente de mercado, e mais justo com todos nós, pessoas físicas, porque a gente se protege um pouco mais, inclusive, de ações abusivas com os nossos dados, os nossos dados pessoais, e muitas vezes, dados sensíveis, não à toa tem a LGPD inspirada na GPDR da Europa para regular tudo isso. Mas eu estava lendo que agora em janeiro o Brasil realizou quase 99 milhões de interações no open finance, isso só em janeiro, e é um volume que cresce o tempo todo. Por que está ganhando adesão? Eu sei que você deu um panorama de que é bom para as pessoas, é bom para gerar mais possibilidades de negócio, mas por que está virando? É por um movimento das empresas que se interessam por isso, ou é por uma imposição de que a coisa tem que funcionar assim a partir de agora? 

Paulo Rodrigues: Olha, Cássio, isso é um pouco dos dois, existe uma regulação toda por trás do open finance, e a gente tem diversas camadas de open finance, a gente está falando de open banking, open insurance, a gente vai ter algumas novas camadas voltadas para isso que, efetivamente, obrigam instituições em determinados layers de faturamento, de percentual sobre o PIB, a estarem dentro desse conglomerado, então existe, realmente, uma obrigação regulatória a partir de um determinado tamanho de faturamento. Porém, não está dando certo só por isso, por essa obrigatoriedade, está dando certo porque, efetivamente, começou-se a ter um nível de competitividade muito maior, você pensa em aspectos práticos, vamos pensar que você tem um produto financeiro que é um cartão de crédito, se você pegar esse cartão de crédito e souber, imediatamente, como dono do seu dado, e você tem o limite x, y ou z, e que você paga uma tarifa a, b ou c, e que você tem um juros mensal de um determinado valor, e que a partir do momento que você compartilha essas informações de forma espontânea, para qualquer um dos players, você tem a possibilidade de ter esse mesmo produto com essa mesma condição com uma vantagem competitiva seja por algum item adicional que você venha a ter, uma questão de fidelidade, ou algum outro benefício, a juros menores, e efetivamente mantendo a mesma experiência, efetivamente o consumidor fica empoderado para fazer essa escolha, e ele automaticamente migra, então, a partir do momento que esse movimento começa a acontecer e o público consumidor começa a perceber que tem esse poder, naturalmente, o número de transações cresce, o número de adesões a esse modelo cresce.

Cássio: Eu estou pensando aqui, Paulo, isso é bem a tecnologia chamada enabler, o viabilizador das coisas, tem muito a ver com o mote aqui do nosso podcast, que é a tecnologia como meio e não como fim, é um caso típico, a tecnologia ajudando a melhorar um determinado setor ou alguns setores, no caso do open. O desafio tecnológico é grande, Paulo? Você que é um profissional de TI, é um desafio que vem como algo grande, ou a barreira tecnológica existe? Ou do ponto de vista tecnológico, as coisas já estão mais resolvidas para que o open aconteça?

Paulo Rodrigues: Olha, eu entendo que… eu vou falar um pouco da minha experiência no tema, que veio muito a reboque da minha participação no open insurance. No open insurance, a gente se beneficiou bastante dos avanços realizados pelo open banking, muitas coisas já predefinidas, sob o ponto de vista de soluções, muitas coisas já encaminhadas, sob o ponto de vista de problemas que aconteceram durante a implementação, porém, o desafio tecnológico absurdo para a implementação visto que, existem temas que são extremamente sensíveis, quando a gente fala de tráfego, o que é o suporte do open? É o suporte, é o tráfego de dados privados, quando você está falando de dados privados, a preocupação com segurança, com consentimento, com o tráfego dessas informações, é muito grande, então, todo o mecanismo voltado para isso, para ceder e receber as informações de forma segura, e a partir daí você também conseguir realizar operações e transações a partir dessas informações, é um desafio tecnológico bem grande, que passa por plataformas, passa por modelos operacionais de consentimento, passa por fatores de autenticação, passa por uma parafernália tecnológica bem robusta, que suporta tudo isso, mas o tema tecnológico tangencia vários outros temas de igual ou até superior complexidade, a parte processual voltada para isso, a parte de quais são os dados sensíveis que podem trafegar, quais são os dados que efetivamente vão possibilitar o empoderamento do consumidor para fazer novos produtos e negócios, enfim, existe uma composição de dificuldades que a tecnologia vem como arcabouço para desatar esses nós, mas, de fato, colocar a questão do open, hoje, de forma clara para todo o público já não é um tema de extrema dificuldade, visto que já houveram avanços muito significativos em várias frentes, mas quando você fala de open utilities, open retail, open delivery, são coisas que estão surgindo a reboque desse conceito e que, de certa forma, ainda vão precisar avançar nas questões tecnológicas.

Cássio: Perfeito, muito claro, sim. Paulo, você falou do open insurance, só para conceituar, muita gente já entendeu, o open finance é o conceito mais amplo, não é?

Paulo Rodrigues: Sim.

Cássio: E dentro do open finance você tem o open banking, o open insurance, por aí vai. O open banking, me parece que é o que a gente vai entender primeiro, o grande público vai entender primeiro, na hora de uma transação, você chega lá e fala “eu sou cliente do banco A, tenho um histórico de 20 anos aqui, portanto, quando eu vou pedir crédito lá, esse crédito é mais facilmente aprovado”, porque eles conhecem, vou usar um termo bem popular aqui, “a minha capivara”, eles sabem se eu sou um bom pagador ou não, tudo. Hora que eu vou para o banco B, ele tem muito pouco acesso à minha informação, vinha sendo assim, tem lá os birôs de crédito, tipo Serasa, mas ele não sabe muito sobre mim, então eu vou ter que passar um tempo ali como cliente até ganhar um crédito equivalente ao que era no banco A. O open banking diz o seguinte, esses dados são seus, se você quiser, você compartilha tudo com o banco B, e o banco A vai ser obrigado a fornecer isso para o banco B. Estou dando um exemplo bem geral aqui, e aí fica fácil entender, isso vai começar a acontecer na hora ali, você pega um aplicativo de um banco para o outro e tal, você usa, ali, de alguma forma, esse acesso, você limita e controla esses dados. E no open insurance, é uma lógica parecida, eu confesso que não tenho nem ideia do que a gente está falando quando a gente fala no mundo das seguradoras. Como esses dados vão trabalhar?

Paulo Rodrigues: Olha, Cássio, é extremamente parecido, pensa o seguinte, você tem um veículo que você renova o seu seguro anualmente, você tem dados de telemetria do seu veículo, por exemplo, as regiões que você roda, os lugares que você efetivamente frequenta, os sinistros que já ocorreram com seu carro, as características de direção sua, existe uma série de dados que a seguradora detém para gerar uma melhor precificação para o perfil do Cássio. Então, se você pensar que esses dados te pertencem, alguns deles te pertencem, no open insurance alguns dados efetivamente ainda são de posse da seguradora, por conta de potenciais investimentos que ela mesma faz para conseguir esses dados, aumenta, imediatamente, a competição, porque eu tenho certeza que você, através do seu corretor, hoje, você cota o seu seguro com mais de uma corretora.

Cássio: E a diferença é gritante, Paulo.

Paulo Rodrigues: A diferença é gritante.

Cássio: A proposta vem uma, assim, 50% mais cara que a outra.

Paulo Rodrigues: Por não compartilhamento de dados, pensa o seguinte, a partir do momento que você permite que a seguradora A, B e C tenham acesso ao histórico do seu comportamento como segurado de determinado veículo, de determinado modelo, a tantos anos, até os níveis de faixa de bônus, etc., a partir desse momento, você está colocando em pé de igualdade todas elas para poder gerar uma precificação para você, mas não é um tema frequente como uma transação bancária, você faz o seguro do carro uma vez por ano, mas só que, efetivamente, você começa a ter acesso a outros temas, por exemplo, um seguro de vida, uma previdência privada, alguns outros temas que são temas que envolvem o mundo de seguros, começam a vir à tona e começam a trazer uma competição em temas de um mercado, inclusive, com o advento da pandemia, o mercado de vida foi extremamente sensibilizado, teve uma disparada de seguros de vida. Quando você começa a ter esse tipo de inclusão gerada por um fator exógeno, fora do nosso controle, que é a pandemia, porém, você tem a competição estabelecida com o cliente, podendo fazer esse tipo de escolha, tendo ele o poder de fazer essa escolha, imediatamente, o mundo do segurador fica mais em pé de igualdade, como eu falei para você, acaba imediatamente afetando os (preços) [00:17:18] das seguradoras, ou seja, elas tem melhorar a precificação para gerar atratividade, aumenta a competitividade, acelera a inclusão de novas pessoas tendo acesso a seguros, porque muita gente nunca teve seguro de vida, inclusive, e, além disso, elas precisam inovar em produtos e serviços que antes não ofertavam, criar um produto diferente, agregar alguma outra coisa, criar um ecossistema de vantagens para o cliente, então, acho que tudo isso gira em torno do mercado segurador.

Cássio: E talvez em todos, porque a gente está conversando aqui muito nas caixinhas, Paulo, a gente está falando open banking, incluindo os bancos, open insurance incluindo as seguradoras, será que a gente vai começar a ver alguns cross, não sei se o nome é esse, vou te dar exemplo, você vê o Uber financiando o motorista, no mundo em que você e eu crescemos, quando nós éramos mais novos, o que você faria, vamos pegar lá atrás, anos 90, o taxista precisa trocar de carro, o taxista precisa antecipar o crédito dele, táxi é táxi, cooperativa é cooperativa, banco é banco, era uma coisa assim.

Paulo Rodrigues: Perfeito.

Cássio: De certa forma, ainda é, mas essas barreiras estão caindo, jamais você pensa a cooperativa que não fosse muito grande, uma cooperativa de 200 motoristas, imagina se ela vai chegar lá e oferecer crédito para antecipar o recebível do taxista, nem pensar, começa a acontecer isso, mal comparando com o Uber, iFood vai na mesma linha, iFood vai virando um banco, entrando em crédito também, e por aí vai. O conceito de open vai criar também essa oportunidade para as empresas começarem a atuar discretamente? Ou às vezes não tão discretamente assim, em um mercado que não era dela originalmente?

Paulo Rodrigues: Eu entendo que totalmente, antigamente a gente comparava competidores como sendo competidores dentro do mesmo segmento, do segmento de alimentação, do segmento de transporte, etc., do segmento bancário, do segmento financeiro, hoje não, hoje você tem um cross de competidores inter segmentos, você pode ter um principal competidor seu que não atua na mesma linha de atuação que você tem como missão, aí você já citou vários exemplos, mas quando você pensa que o principal advento para as empresas do open é a capacidade de geração de novos negócios através de interligação de ecossistemas, a busca de ofertas complementares, pensa o seguinte, eu tenho meu expertise em vender o produto A, mas dentro da experiência do meu cliente, a complementabilidade com o produto B pode gerar uma visão de completude de experiência muito melhor para ele, ou seja, imediatamente vai se abrir a possibilidade de um adventure, de uma aquisição, de uma parceria, de uma interligação entre ecossistemas, ou seja, no momento que você fecha o produto A você imediatamente ofertar o produto B, é possível, e quem de certa forma habilita tudo isso é a tecnologia, pensa o seguinte, você está fechando determinado produto ou serviço e, imediatamente, hoje, quando você entra em um e-commerce, no marketplace, você é bombardeado de ofertas que não necessariamente são ofertas cedidas pelo produtor do que você está comprando naquele momento, o principal advento para as empresas é esse cross sell, esse up sell, você consegue cruzar ofertas e você consegue maximizar dentro do que você tem de ofertas, o consumo naquele determinado momento de aquisição. Para as empresas, isso é fenomenal, porque isso vai permitir uma abrangência maior até de atuação delas.

Cássio: Vai acontecer, acho que não dá para lutar, remar contra mais, o profissional, hoje, começa a pensar assim, ou ele pode ficar com o mercado muito restrito no futuro, por uma questão de divergência de visão de mundo, até. Mas eu imagino que a grande maioria já esteja lidando bem com isso, e acho que isso nos leva até outro ponto, Paulo, pela forma como você fala, as empresas vão acabar caminhando para o mundo tech, vai ser difícil, entre as grandes, principalmente, você ver alguém ir bem nesse mercado, dependendo da indústria, até sobreviver, se não for uma empresa tech, se não for uma empresa de dados. Estou sendo muito dramático no que estou falando, ou não?

Paulo Rodrigues: Eu entendo que não, eu acredito muito que, em um futuro bem próximo, as marcações voltadas a tech vão se inverter, não vão ser mais fintech, vai ser tech fin, não vai ser mais uma agrotech, vai ter uma tech agro, porque o tech vai estar na frente dos temas, e isso já começa a se refletir no mercado porque… quando você faz um estudo em um determinado mercado ou segmento, quando ele atinge entre 15, 20% do faturamento deles vindo através de transações digitais, é uma questão de tempo, de três a quatro anos para que ele possa fazer uma inversão, esse Pareto se inverta, então, ele seja 80% vindo das questões digitais e 20% vindo de questões mais físicas, você vê isso no mercado supermercadista, você vê no mercado de distribuição, você vê no próprio mercado bancário, você vê diretamente na redução de agências físicas, enfim, tudo isso é reflexo de alto consumo de tecnologia e dados, não existe um caminho, na minha visão, na minha humilde visão, de que a adoção massiva de tecnologia e dados não seja o caminho para todos os segmentos exponenciarem abrangência e efetivamente negócios, eu acho que esse é o caminho meio que sem volta. Isso já reflete no perfil dos executivos, os executivos, hoje, todos eles, tem que ter uma linha digital, uma linha de conhecimento de tecnologia muita mais avançada do que lhe era exigida no passado, desde o CFO, o CMO, o CIO, todos eles precisam ter um conhecimento de tecnologia bem mais avançado do que no passado, isso uma questão de tempo vai trazer à tona todo esse novo comportamento.

Cássio: Maravilha. Puxa, Paulo, você é um estudioso do assunto, e de um assunto que está em voga nesse momento, você deu uma aula, acho que você deveria dar mais aulas, você dá palestras, a gente sabe disso, você é o cara certo para isso, você fala com uma facilidade desse tema que é muito gostoso aprender e ouvir. Eu te agradeço muito pelo papo hoje, Paulo, as portas estão sempre abertas, obrigado por compartilhar tanto conhecimento com a gente.

Paulo Rodrigues: Eu que agradeço, Cássio, a oportunidade, agradeço o convite, para mim, está sendo um prazer estar aqui com todos, e estou à disposição, sempre conte comigo.

Cássio: Muito bem, vamos chegando ao final do Think Tech de hoje, e o papo acabou em cross selling, Sara, cross selling é aquilo, você tem um produto para vender e, de repente, você passa a vender mais produtos para aquele mesmo público, e as empresas estão de olho nisso não é à toa, não é, Sara?

Sara: Não é à toa, não. De acordo com a consultoria McKinsey, o cross selling gera uma receita adicional às empresas na casa de 20 a 30%, é por isso que o assunto está cada vez mais em evidência.

Cássio: É isso aí, o Think Tech de hoje fica por aqui, até a próxima.